sábado, 26 de abril de 2008

Chama

Há invernos que não chegam
Há amores que se vão,
E noites de lua cheia
Clareando a solidão.

Na lembrança de um aceno
Um rabisco de saudade,
Essas léguas de distância
Não se vão com a mocidade.

É por isso que o amor
Tem que ser vivido agora,
Não tem dia, nem tem hora
De partir e trazer dor

Como um sonho passageiro
É um bem que não tem cura
Não tem fim, mas é ligeiro
É eterno, enquanto dura.

Eraldo Santos

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