segunda-feira, 10 de março de 2008

Quadras soltas









Carlos Terra

É assim que prosseguimos
Sem saber onde chegar
Quando fico estou partindo
Quando vou quero ficar

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A razão de toda vida
É o encontro com a morte
No silêncio de seu sopro
Traga o fraco, traga o forte

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É como saltar no abismo
Sem saber o que te espera
Pode ser que seja o anjo
Pode ser que seja a fera

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Somos parte de um todo
Que não tem pricínpio ou fim
Posso ser parte de ti
Podes ser parte de mim

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Quando penso que termina
É apenas o começo
Quando te abraço por fora
Quero ter o teu avesso

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O amor é abstrato
Insondável e infiníto
Quando invade a minha alma
O teu nome vem num grito

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Quando a noite traz teu sono
E o silêncio é intenso
Voçe para de pensar
É então quando mais penso

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Quando a seca no nordeste
Torra tudo e faz faxina
Para poucos é fortuna
Para muitos é ruina

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Novas emoções sentimos
Cada dia que vivemos
Sem deixar de relembrar
Aquelas que já tivemos

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